sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

.à beira do mar sem fim.

* Uma novidade hoje no meu blog! Encontrei um amigo, que não via, e continuo sem ve-lo, no msn, e escrevemos como dialogos uma "poesia" em dupla. aqui vai sem correção alguma, vômitos de nos dois, a procura de nossas almas!
- Nossos nomes e horarios estão descritos, em cores diferentes!


foto: mathilda lando from leon: the professional, image from autumn in my veins

paulo amoreira says: (15:18:36)
minha alma anda cansada de pender por escadas até esquecer onde está.

manuchxa says: (15:20:29)
pelos corredores sombrios, não sei mais em que direção me encontro, se para o ceu, ou inferno, e as escadas são como labirintos.

paulo amoreira says: (15:23:04)
com asas escuras sobre meus olhos, caminhando sem me encontrar, descubro que meu corpo está mais perto do que posso imaginar de um dia em que fui quem sonhava, como quem dorme à beira-mar.

manuchxa says: (15:29:42)
Ou quem acorda de sonhos claros, onde podia sentir uma brisa amena, galopando em cavalo alado, cabelos voando, e meus verdes oceanos observando o mar revolto, tornando-se cada vez mais nítido, com o nascer dos primeiros raios de sol.

paulo amoreira says: (15:31:40)
e então não mais como se sonhasse, as portas cinzas ficam amarelas, a casa toda é feita de laços de fita escarlate. os olhos vêem. a pele acende. a voz ascende. e tudo em volta me diz verdade.

manuchxa says: (15:34:35)
que de fato, real, não sou, pois não reflito imagem alguma, ninguem pode me ver, nem mesmo eu. e cada dia mais me transformo em um ser não vivido, até por fim, perder completamente, imagem minha, tornando-me, efim, minha alma, nua e crua!

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