sexta-feira, 9 de setembro de 2011

relatorio. dia 1

não não é um sonho, nem pesadelo.
tentei me acordar 300 vezes, mas não estou dormindo.
o telefone esta aqui, porém silenciado.
vc não vai me acordar, não vai me abracar, não vai me dizer
que vc esta aqui e que esta tudo bem...
tenho medo de todas as coisas serias, não as suporto.

me pedistes que sumisse, e aqui estou apagando dolorosamente
com uma borracha, teu nome de minha alma penada.

queria ser madura para suportar e sábia para levar essa remessa de solo
ardido, mas não sou, tão pouco forte.
sou mais fragil que uma asa de borboleta manca. e por isso vivo a perder.



se perdi, queria encontrar. mas acho que não sou digna de perdão algum.
se te feri, me parti ao meio...
agora colherei minha mísera plantação.

sem você não sou nada, nem mesmo a metade partida...
eu que me costure, me arrodeie os bracos e me abrace quando no escuro estiver.
a luz acabou.

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