quinta-feira, 21 de outubro de 2010

minhas cores morreram

Hoje & ontem andam de mãos dadas, e mais uma vez por mim não dormidos... eu abracava "fred", que de tão pequeno escorria pelos meus braços, hoje joguei fred para ser morida de tofu! 
Sim! Tenho vergonha de ser demente como sou; demente ondea toda hora que me aproximam vito piada e todos brincam com meus sentimentos, quando não correm com medo deles, evaporam assim como agua fervida na panela, sobem e misturam-se no ar, sem fazer barulho.... simples assim: somem!

E foi assim que acordei com a queda de meu Império! Coisas fortes e avassaladoras, acontecem para pessoas mediocres, como você! Queria ser outro, queria não ser!

"... e se lúcidos nos reconhecíamos precarios, caretes,incompletos... Derramar de ternura do vazio de minhas mãos, meus olhos quase verdes de tanto amor recusado,emoções informuladas pelo silêncio de noturna precisão." (caio)

Minhas cores morreram hoje quando acordei pela décima vez, fiquei pálida, sem cor, sem vida alguma... mais uma vez deixei que me cortassem ao meio, que arrancassem do meu peito meu coração golpeado. Enquanto isso, eu chorrava e o observava esmaga-lo com os pés sujos de lama... Ali estava, morto: meu coração, como se fosse um mizero cigarro apagado na calçada.

Não quero mais gritar a dor de sentir dor! Não quero mais deixar-me ferida dessa forma! Não quero mais sentir! Queria sim, ser uma pedra, e viver inerte na natureza!

Uma pedra, apenas uma pedra, de qualquer cor, de qualquer forma, de qualquer tamanho, desde que uma pedra!

Uma pedra não sente dor, não é ferida:
nem mesmo quando lançada, nem mesmo quando pisada.

Continuaria ali, sendo nada mais que uma pedra, sem sentimentos, sem doer, sem chorar vermelho, sem feridas, sem cicatrizes; Pura de maldades, pura de desejos: não fere, não ama, não doí! 
Uma pedra, não lamenta dor, não transpira vontades, não espera por alguém, parece ser um sabio, não sente, e é apenas: uma pedra!

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