segunda-feira, 23 de março de 2009

nao um conto de fadas comum


Ele, o sabio, a lembrara, pois ela ja nao se recordara onde se iniciou tudo aquilo, embora se esforcasse o tempo inteiro para que lhe viesse a mente.

Tudo comecou, tempos atrás, alguns, não muitos, apenas alguns...
Foi numa tarde, onde ele lancou uma pergunta no ar, e ela, como sempre fez, respondeu sem pensar no assunto, algo que despertou algo no moco. Ela nunca respondia perguntas de desconhecidos, vai ver era o destino.

Depois disso, ela lembrou o fato e concluiu que a resposta dada a tempos em frase curta, porém não muito simples, fora a flexa que acertou para sempre - mesmo que ele não acredite no para sempre - o coracão do moco!

Só as palavras os prendiam... e todas as formas de admiracões que tinham um pelo outro, eram apenas garranchos de caligrarias borradas que resultara num amor infinito!

as palavras dele, formava cada átomo do ser dela! Ela não era, sem as vogais e consoantes dele, nada além de uma moca qualquer, era como uma lagarta, que comia as letras mágicas e virava borboleta.

Mas toda essa história, não seria como um conto de fadas qualquer, onde tudo termina com o final feliz: " E eles viveram felizes para sempre", pois eles tinham se encontrado apenas em sonhos.

Sonhos de diversos formatos, de todos os tipos, estando os globos oculares abertos ou fechados, isso pouco importava, quando se "encontram" tudo e possivel e mais do que perfeito.

Ao despertar, ele chorava sangue, pois sempre soubera controlar tudo em sua volta, menos isso. E agora ele podia sentir seu peito se rasgando como folha de papel barata, abafando com as mãos o mais alto grito vindo de dentro. Para ela, era como se estivessem despregando todo o sei couro branco fora de seu corpo palido e fraco, os pigmentos adquiridos ardiam feito feridas abertas ao sol!

Não que ela tivesse controle algum, mas suas linhas a deixavam completamente fora do ar, ela poderia correr mais do que qualquer animal selvagem , ou mergulhar no mar mais fundo até encontrar tesouros perdidos e tocar o negro e molhado chão sem luz!

Embora, nunca assumisem,quando acordavam desses sonhos loucos, se comportavam como dois adolecentes- mesmo ja nao tendo idade para isso- faziam amor em todos os lugares, mesmo os mais estranhos, embora juntos nunca tenham ido para a cama.

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