costumava eu, a ser constante sonhadora...
mas foram tantos sonhos meus despetalados, que enfim, vieram a falecer.
agora sou eu, uma menina-moça, que vive como uma estátua posta em movimento, ou tenho razões para dizer que por pouco, quase codificada.
derramada neste mundo catastrófico-claustrofóbico, que jamais, para donzela como eu fora feito.
- não sou concernente deste mundo!- não caibo aqui!
um dia, quem sabe, acordarei de minhas idéias quiméricas, meus devaneios lunáticos, que nunca reais serão.
- como sou tola!
um dia, quem sabe, aprenderei, eu ser de alma debandada, passar os mundouros desta vida profana, pois ainda sonhando em branco estou!
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