elogia-me loucura!
pois me abraças como cobra de rio,
tomando meu ar,
estralando meus ossos,
até que diminuida eu seja,
ali, naquele canto
...
mas não me deixais ir:
apenas vindes a lenir
sofrimento reprimido.
me "desamordaça",
para que suba as margens
a tomar folego por ti roubado,
e então me dilacera,
novamente.
atormentada estou,
atormentada eu sou!
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