quando, pra ti abro porta minha: nua, diluida, ainda pura
á ti entrego meu maior precioso tesouro:
entrego minha pele;
entrego todos exageros meus;
entrego meu néctar liquido;
entrego meus devaneios secretos;
entrego loucura desmedida;
entrego minha vontade faminta;
entrego todo o meu ser, não sido.
mas neste embustro, já cai,
bem sei como desvia-lo...
não ha culpado algum nesta fábula...
tu ás um prisioneiro minguado,
anulado em calabouço inquebravel,
uma eterna solitária.
Banksy
- pobre de ti, um homem de tão convincente de verdades!
acabar assim! pobre de ti!
se sonhas tu, que possas ser eu, libertadora tua,
- não ouse...
nem pouco tenho forcas concretas para erguer uma formiga.
refugia-mo, pois bem sei onde devo seguir,
um lugar distante de ti,
aqui, somente eu, em espasmos de ti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário