quinta-feira, 5 de agosto de 2010

embolos...

a que dar-se-a o fato de vomitar palavas?
quando, pra ti abro porta minha: nua, diluida, ainda pura

á ti entrego meu maior precioso tesouro:
entrego minha pele;
entrego todos exageros meus;
entrego meu néctar liquido;
entrego meus devaneios secretos;
entrego loucura desmedida;
entrego minha vontade faminta;
entrego todo o meu ser, não sido.

mas neste embustro, já cai,
bem sei como desvia-lo...
não ha culpado algum nesta fábula...

tu ás um prisioneiro  minguado,
anulado em calabouço inquebravel,
uma eterna solitária.















Banksy



- pobre de ti, um homem de tão convincente de verdades!
 acabar assim! pobre de ti!

se sonhas tu, que possas ser eu, libertadora tua,
- não ouse...
nem pouco tenho forcas concretas para erguer uma formiga.

refugia-mo, pois bem sei onde devo seguir,
um lugar distante de ti,
aqui, somente eu, em espasmos de ti.

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